domingo, 22 de agosto de 2010

Foi mais ou menos assim...



Devia estar exausta.
Cansada de ouvir minhas reclamações, de ouvir meus sermões.
Estava triste, sem cor, sem vida.
Mas ainda assim estavamos lado a lado, nos apoiando.
Acreditei naquele companheirismo e da solidariedade
quase que sem motivo.
mas só eu...
Eu a via como pura e ingênua
esperando pelo meu próximo passo,
esperando pra me seguir.
Mas o que eu não sabia ...
É que ela sentia um nó na garganta, uma vontade
de dizer algumas coisas, mesmo que pra si mesma.
e permanecia em silencio ...
Sentia vontade de ir embora
mas não era capaz de me deixar ali.
Esperaria até que eu fechasse os olhos
sem conhecer seus pensamentos.
E então, como quem não quer nada
partiria, deixando para trás
toda a nossa história, esquecendo meu amor.
Se eu esperaria que ela voltasse?
Não seria tão boba mais , não.
Alguma parte de mim, por menos que fosse
sabia que tinha sido aniquilado qualquer vestígio
de sentimento sincero que houvesse nela por mim.
Alguma parte de mim, por menor que fosse...
sabia que era o fim.

"O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo.
Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas ...
e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho."

É que nem sempre o amor de mãe é correspondido de maneira correta ! :(

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