domingo, 6 de novembro de 2011

Recomendo ler, ouvindo Nenhum de Nós...,


Em meio a tantas dúvidas encontrei a certeza,
de que nada era exato ao encontra-lo.
Entre tanta gente covarde
achei nele a coragem de sonhar.
Rodeada de amores medíocres,
ousei desejar ele como sublime.
Então que ninguém me peça
para desistir e voltar,
se o que há na volta ainda
é o que me fez partir.
Se por acaso não há mais a gente,
me digam, qual motivo eu tenho,
para não querer daqui embora ir?
E olhem o tanto que eu o desejei,
que mesmo distante não consegui,
me entregar por inteiro a outro,
por algum pedaço a menos de saudade.
Ninguém nunca traria aquele abraço,
ninguém nunca traria aquele cheiro,
nenhum nunca teria aquele jeito,
todos errariam onde só ele acertou,
e mesmo se acertassem onde ele errou,
ninguém nunca traria aquele medo,
nem também nunca despertaria
em mim aquele desejo.
Só quem sente, sente o que sente.
Só quem sabe, sabe o que sabe.
Só a gente sente e sabe o que a gente viveu.
Não me importa se o nome do que havia era amor,
se era amizade ou se ainda estávamos
no vazio complexo,que antes habitava entre nós dois.
Talvez se todos também pudessem sentir e saber,
haveria mais vida na vida, mais dia nos dias,
e mais força nos corações desses tantos...
que já se esqueceram que precisam bater,
que amar é viver, e que a descoberta do amor,
faz renascer aquelas estrelas que à noite,
todos nós esquecemos de notar.
Apesar de amar eu gostaria que não houvesse amor,
pelo menos que não houvesse aquele amor.
Eu estava ao lado dele, ele estava ao meu,
e isso bastava aos dois.
Havia alegria, havia o gostar da companhia,
e de um estranho modo,
a gente se pertencia, sem se comprometer,
o que nos unia era o compreender.
Acho que era amizade.
Mas teve que chegar ele, o amor,
e bagunçar os desejos trazendo
a necessidade do corresponder,
e fazer precisar de mais para sentir alegria,
fazer querer mais do que companhia,
e o jeito que a gente era,
não era o mais o jeito que nos bastaria.
Se não existisse o gostar,
seria ainda tudo igual, sabia?
Eu gostaria de não gostar,
para que ainda fosse tudo igual,
e o amor? O amor seria um detalhe,
que se esconderia entre nós.
O amor seria aquelas palavras,
que eu calaria no fim,
quando o meu desejo era pedir
para ele estar aqui..
O amor seria só um olhar que eu desviaria,
desejando que ele fosse feliz,
mas que reservasse algum espaço para mim na vida,
um espaço qualquer no qual eu sempre continuaria.
O amor estaria sempre onde o nunca...
o impedisse de se concretizar.
É então que eu vejo que o amor sempre esteve lá,
e eu posso pensar que não era para ter sido,
que até poderia dar um bom livro,
o amor do qual a vida nos livrou,
que eu nunca amaria e partiria,
que ele nunca foi um amigo de verdade
e não se importou.
Há várias possibilidades que eu poderia
dizer agora para amenizar.
E há tantos motivos aqui descritos,
que eu não saberia como negar ou por onde começar.
Então, se eu falasse sobre esquecer eu confessaria,
eu não esqueci, eu desisti.
E desistir é apenas um jeito de seguir em frente,
e lembrar do que não poderia ser.
Eu voltarei, não sei de onde,
nem para onde, mas eu vou voltar,
quando a gente puder se chamar de "amigos",
sem sentir que isso é pouco,
sem que por isso haja dor.
Até lá eu quero que ele guarde,
todo dia um sorriso para mim,
e mesmo que eu não volte entregue a cada dia
esse sorriso para o mundo e saiba,
que a vida pode sim ser feliz.
E se eu não voltar, já sabem o motivo,
mas também saibam que eu vou recomeçar
e encontrar algum jeito de a vida ser feliz,
sem a gente aqui comigo.
Não que eu não seja feliz,
mas é que eu vou achar um jeito,
de amar alguém de novo sim.
Então, até lá - se assim for -, Amizade.
Até nunca - se ainda assim for -, Amor.







" quem mais te dá na vida é a própria vida;
podes ler, ouvir dizer..
mas tem coisas que só ela ensina "


Marcada pelas memórias do tempo,
ligada a realidade do mundo que vivo.
e atordoada pelos supostos "príncipes"
que comigo querem reinar.
De corpo, cabeça e alma desligada dos amores,
que por mim nunca foram amados,
todos, menos a um em especial.
Liguei-me a ti, que nem nunca
chegaste a ser príncipe sequer,
que nunca foste mais
do que se não uma ilusão,
um desejo inconcretizável,
um fascínio divino inexplicável.
Por ti esqueceria tudo, sempre imaginei.
Os motivos desconheço-os ainda.
E sempre assim será.
Algo em ti desde o início me surpreendeu,
me abriu a alma, os olhos e o coração.
Uma simples palavra tua e a noite mais escura,
se tornaria dia radiante, a chuva mais pesada,
se tornaria um Sol de verão.
Há muito que tento explicar essa admiração,
esse sentimento que não reconheço de lado algum..
mas as palavras foram poucas.
Volta e meia dou por mim pensando em ti e sorrindo,
imaginando o dia em que finalmente,
te abriria a porta de casa,
e te olharia entrando por ali a dentro.
Então, sorrio discretamente como se fosse segredo.
Segredo o que sinto e por quem sinto.
Sempre assim foi.
Sempre fui feliz de só pensar em ti.
Será sempre assim, acho eu.
No fundo os anos passam...
e tu continuas a ser quem mais queria,
quem mais desejaria, quem mais eu amaria.

Lamento e peço desculpas a algumas pessoas,
pela falta de hipocresia e qualidade desse post,
mas precisava de libertar...
alguns pensamentos e sentimentos passados.


Se eu não retornar breve,
o que certamente irá acontecer...
Tenham todos um Feliz Natal,
e maravilhoso Novo Ano!!!

Fiquem na Paz do Nosso Deus!!!


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